Diversidade e Mercado de Trabalho no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33239/rtdh.v2i2.60Resumo
Este artigo busca refletir sobre os avanços e retrocessos que envolvem o mercado de trabalho formal e o segmento LGBT. Como essa questão segue fortemente na agenda da sociedade e nas instâncias política, familiar, trabalhista etc., este tema é de enorme relevância, sobretudo, quando Organizações começam a assumir o discurso do respeito à diferença e de mais inclusão a grupos historicamente excluídos, abrindo diálogo e acesso ao trabalho formal. Assim, realizamos breve levantamento histórico de leis nos Estados Unidos, Europa e Brasil, a fim de verificarmos a questão da ocupação formal da comunidade LGBT, particularmente, de transgêneros/as e travestis, tendo em vista a atuação de partidos políticos que se amparam em bancadas religiosas no sentido de barrarem a eventual aprovação de leis e conquistas de direitos desse grupo, uma vez que o Congresso Nacional tem se negado a aprovar leis para este segmento, no Brasil avanços impostos pelo STF, Supremo Tribunal Federal. A partir da Teoria Queer e de estudos como os de Judith Butler, buscamos refletir sobre mercado de trabalho e este grupo, um contexto que oscila entre resistência e gradual aproximação a um discurso e prática empresariais na direção do respeito, da aceitação e da inclusão. É dessa forma que o mercado formal de trabalho e a sociedade brasileira se dividem entre a aceitação e a recorrência de situações que revelam intolerância e dificuldade de absorção dessa mão de obra.
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Copyright (c) 2019 Suênio Campos de Lucena, Cristiano Vileno Conceição Santos

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